Isildo Simão é um dos moradores do bairro Prenda e tem a casa a menos de dez metros da grua, o que aumenta o receio deste cidadão.

"É urgente que se retire a estrutura", avisa. Segundo contou ao NJ, quando chove e faz vento forte, a grua abana, dando a sensação de que poderá cair, deixando todos em alerta e "aterrorizados".

A situação não é nova. Várias entidades ligadas ao Governo Provincial de Luanda e administradores já visitaram o local e até prometeram soluções. Porém, até ao momento, nada foi resolvido. A grua encontra-se numa zona de difícil acesso, rodeada de casas, o que impossibilita a sua retirada.

De acordo com Isildo, até já ouviram do administrador da Maianga que não se pode fazer nada, "porque as residências encontraram a grua".

O responsável da comissão de moradores daquele bairro, Jaia Borges, explica que, no início de 2018, a Comissão Administrativa da Cidade de Luanda (CACL) e a Administração da Maianga procederam ao levantamento e ao cadastramento de algumas casas que seriam demolidas para possibilitar a entrada de máquinas para efectuar o trabalho de desmontagem da grua. Mas até agora «nem água vem, nem água vai».

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