As queixas, partilhadas nas redes sociais e acompanhadas de vídeos, de que estão a ser vendidas no mercado angolano salsichas de plástico são infundadas, assegurou Heleno Antunes.

Segundo o responsável, as suspeitas, envolvendo a linha Naturíssimos, da marca portuguesa Nobre, foram descartadas através de análises laboratoriais, procedimento que também permitiu testar a qualidade do arroz "Cordão Azul", considerado apto para consumo humano.

Heleno Antunes explicou que as 'salsichas da discórdia' devem ser consumidas de acordo com as indicações que acompanham o produto.

"Na lata vem especificado em que condições este produto deve ser consumido. Ou seja, diferente da salsicha convencional, digamos assim, que se tira e facilmente se desfaz, esta salsicha, de peru, tem de ficar em água quente durante cinco minutos, sem ferver, e só depois estará apta a ser consumida".

O responsável do Ministério do Comércio aproveitou ainda para lembrar o caso do queijo que não derrete, da marca Loreto, tal como as salsichas, de origem portuguesa.

"É um queijo com baixo teor de gordura, não é um queijo para fazer omeletes ou para colocar no hambúrguer", sublinhou.

Já sobre o arroz, Heleno Antunes indicou que, para além da apreensão de mais de 12 mil sacos introduzidos no mercado, as autoridades retiveram 570 contentores de 20 pés ainda por distribuir.

Heleno Antunes adiantou que o arroz apreendido já foi devolvido aos comerciantes, e considerou que as denúncias feitas tinham apenas como objectivo "descredibilizar as instituições do Estado", apelidando-as de actos de "má-fé"