A greve, que tinha por objectivo garantir melhores condições de trabalho, foi desconvocada sob a promessa de que a administração iria laborar no sentido de corresponder às espectativas do pessoal de cabine dentro daquilo que são as suas possibilidades efectivas num contexto de crise financeira que a empresa atravessa.

Os trabalhadores que deveriam estar abrangidos pelo aviso de greve, como o NJOnline confirmou junto de dois elementos do pessoal de cabine da TAAG, estão hoje a trabalhar sem alterações à normalidade.

E a TAAG está a funcionar normalmente, seja na venda de bilhetes, seja nos voos programados.

A paralisação tinha sido anunciada, como o NJOnline avançou a 31 de Janeiro, em comunicado pelo Sindicato Provincial do Pessoal Navegante de Cabine onde era dito que em causa estava a actualização do valor das horas de voo, a manutenção do regime de disponibilidade, a melhoria das regalias sociais quanto ao regime de facilidade de bilhetes de passagem, e a melhoria das condições de trabalho, nomeadamente a humanização das escalas de trabalho.

Em declarações ao NJOnline, Carlos Vicente, director de comunicação da companhia aérea de bandeira nacional, afirmou, na ocasião, que a administração da TAAG, como sempre, estava "disponível para negociar".