O responsável fez este pronunciamento, quando discursava na abertura da I Reunião de Ministros Africanos da Saúde, que decorre até quinta-feira, tendo ressaltado que a taxa média de mortalidade entre as crianças, com idade inferior a cinco anos, diminuiu de 175 para 95 por mil nados vivos.
Segundo o director, o número de mortalidade materna também reduziu, de 820 para 480 óbitos, por cada cem mil nascimentos.
"Continua a verificar-se a reducção progressiva do peso das doenças transmissíveis, como o VIH/Sida, a malária e a tuberculose", acrescentou.
Esse progresso, explicou, é resultados de um maior investimento no sector clínico, assim como de mais empenho dos governos e agentes de saúde em África.
Lamentou, por outro lado, que se registe um aumento de número de casos de doenças crónicas e de patologias não transmissíveis.
Luís Sambo reconheceu haver carência de mais investimento para a melhoria das infra-estruturas de saúde em muitos países africanos, que continuam a necessitar também de reforço de técnicos clínicos.
" É certo que a África fez progressos, mas, precisamos investir e trabalhar cada vez mais para atingir os objectivos traçados pelo continente africano e por outras instâncias internacionais", frisou.
Angop / Novo Jornal