O contrabando de combustíveis continua a ser o "leitmotiv" para a constante subida dos seus preços no mercado nacional, justificado com o seu baixo custo, comparativamente ao praticado nos mercados de países limítrofes. Paralelamente, a subsidiação desse produto pelo Executivo remete, há muito, o País num enorme esforço financeiro, resultando em prejuízos avultados para a economia nacional e, consequentemente, no aumento da dívida, segundo fontes governamentais.
A medida - retirada aos subsídios - ditada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito das reformas macroeconómicas em curso em Angola, e aceite pelas autoridades angolanas, é vista como um dos sinais que podem relançar o desenvolvimento económico e social, em que o banimento dos subsídios direccionaria a aplicação desses mesmos fundos aos sectores mais carenciados.
Entre os sucessivos ajustes verificados desde 2016, altura em que o litro de gasolina aumentou de 115 kwanzas para 160 Kz, ou seja, de 0,78 euros para um euro e o gasóleo de 90 Kz para 135 Kz, repercutiu-se na subida dos custos dos bens e serviços, especialmente dos transportes públicos.

Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, pagável no Multicaixa. Siga o link: https://reader.novavaga.co.ao/