Segundo a governadora, por falta de efectivos e meios, o esforça da polícia tem sido em vão, pois metade dos cidadãos congoleses repatriados acaba por regressar à província no mesmo dia.

Durante um encontro com o titular do Ministério do Interior (MININT), que trabalhou naquela província, Filomena Miza disse ao ministro que a Polícia Nacional (PN) a nível da Lunda-Norte tem poucos efectivos e meios para trabalhar.

"Os meios que nós temos não são suficientes para assegurarmos e protegermos a nossa fronteira. Precisamos de meios tecnológicos para ajudar a proteger a fonteira. Todo o esforço que a polícia tem empreendido é em vão! Se de manhã repatriamos 300 cidadãos, de tarde metade destes homens regressam à nossa província", disse a governante,

Ao ministro do Interior, a governadora mostrou-se também preocupada com "as péssimas condições das unidades da Polícia Nacional a todos os níveis".

Em resposta, o ministro do Interior garantiu que há trabalho em curso para se ultrapassar esses problemas e realçou que as fronteiras da Lunda-Norte serão equipadas com meios informáticos e tecnológico para maior controlo e fiscalização do movimento migratório.

Durante o encontro com o Governo da Lunda-Norte, o ministro do Interior reiterou o combate serrado ao contrabando de combustível, garimpo de diamantes e imigração ilegal.

Manuel Homem frisou que o MININT está empenhado em continuar a colmatar as necessidades ao nível da PGF, e a corrigir eventuais procedimentos.

Segundo o ministro, apesar de a província apresentar um grau de questões relacionadas com a imigração ilegal, a situação da segurança pública é calma.

Quanto ao pedido do governo provincial de reforçar o número de efectivos nos órgãos do MININT, Manuel Homem assegurou que esse reforço será feito nos próximos tempos.