A criação desta reserva de capital adicional para bancos de importância sistémica (DSIB, sigla inglesa) foi aplicada no ano passado a oito instituições bancárias, com montantes de reserva entre 1 e 2%, decidindo o banco central alargar esta obrigatoriedade a mais três bancos.

A lista integra agora o Banco Angolano de Investimentos (2,0%), o Banco de Fomento de Angola (2,0%), o Banco BIC (2,0%), o Banco Poupança e Crédito (1,5%), o Banco Millenium Atlântico (1,5%), o Banco Económico (1,0%) Banco Sol (1,0%), o Standard Bank Angola (1,0%), o Banco Keve(1,0%), o Banco de Negócios Internacional (1,0%) e o Banco de Comércio e Indústria(1,0%).

Os montantes de reserva de capital terão de ser constituídos entre Janeiro e Junho de 2024, dependendo das instituições a que são aplicados.

A reserva visa compensar o risco que as instituições de importância sistémica representam para o sistema financeiro como um todo devido à sua dimensão, importância para a economia angolana, complexidade e grau de interligação com outras instituições do setor financeiro e, no caso de insolvência, o potencial contágio destas instituições ao restante sistema financeiro e não financeiro, segundo o comunicado do BNA.