As Edições Novembro, empresa que detém o Jornal de Angola, Jornal dos Desportos, Jornal Economia e Negócios e demais títulos, a Agência Angolana de Notícias (Angop), a TV Zimbo, recuperada pelo Estado, o CFB e o Caminho de Ferro de Luanda (CFL) também constam da lista de beneficiários de subsídios operacionais.
A Empresa Nacional de Distribuição de Eletricidade (ENDE) foi aquela que teve maiores prejuízos em 2022, estimados em 128,5 mil milhões de kwanzas.
No inventário que agrega os dados sobre o desempenho do Sector Empresarial Público relativamente ao exercício económico de 2022, o Banco de Poupança e Crédito (BPC), maior banco de capitais públicos, é o segundo da lista com prejuízos de 120,4 mil milhões de kwanzas.
Desta lista constam ainda a Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom), com 35,5 mil milhões de kwanzas, seguida dos Caminhos de Ferro de Benguela (CFB), com prejuízos de 14,6 mil milhões de kwanzas, da Televisão Pública de Angola (TPA), com 13,7 mil milhões de kwanzas, e da Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), com 12,5 mil milhões de kwanzas.
O grupo Zahara, com 11,4 mil milhões de kwanzas, a Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA), com 5,2 mil milhões de kwanzas, a Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA) com 4,3 mil milhões de kwanzas, e a Aldeia Nova, com 1,8 mil milhões de kwanzas, completam o rol das empresas com maiores prejuízos em 2022.
Já as capitalizações às empresas do SEP chegaram aos 422,1 mil milhões de kwanzas.
O BPC foi a instituição pública com maior capitalização, em 2022, com 80,41 mil milhões de kwanzas, seguido da TAAG, com 39,11 mil milhões de kwanzas.
A Empresa de Produção de Electricidade (Prodel), a ENDE, a Empresa de Águas, a Rede Nacional de Transporte (RNT), o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e a Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama) estão também na lista das mais capitalizadas pelo Estado em 2022.