Assange está na embaixada desde Junho de 2012, temendo que a execução por parte da Grã-Bretanha de um mandando de prisão emitido pela Suécia possa concretizar a sua extradição para os Estados Unidos (EUA), onde corre o risco de uma condenação por espionagem.
Em um artigo publicado no jornal sueco Svenka Dagbladet, os advogados australianos de Assange, Thomas Olsson e Per Samuelsson, criticam em particular a obstinação dos juízes sucos de querer ouvir Assange na Suécia.
O procurador responsável pelo caso, "Marianne Ny, se nega a ir a Londres. Mas além disso, não fez nada. As motivações racionais desta sua passividade são difíceis de enfrentar", escreveram os advogados.
A defesa cita o Código de procedimento penal, segundo o qual nas investigações preliminares os interrogatórios se desenvolvem "no momento e no lugar na qual se avalia que possam provocar o mínimo de desconforto para a pessoa que deve ser ouvida".
Angop / Novo Jornal