O deputado da UNITA Maurílio Luiele disse que a mobilidade entre os países membros da CPLP vai permitir intensificar as relações entre os estados membros que compõem a organização.

"Eu vejo vantagem que acordo vai intensificar e reforçar as relações históricas entre os países da CPLP", acrescentou.

O deputado da CASA-CE, Alexandre Sebastião André, avisou que mesmo aprovando este acordo, "não significa que a mobilidade seja um bar-aberto", querendo enfatizar que não vai acontecer sem regras.

"Vai ser necessário cumprir algumas formalidades que cada Estado define. Se não existorem regras, se tipo bar-aberto, Angola ficará como Cabo Verde, um País de emigrantes porque muitos jovens vão querer ir embora", advertiu.

A deputada do MPLA Anabela Caiovo referiu que Angola deve-se preparar e tudo deve ser feito na base de uma Lei.

"A ratificação do acordo é importante, mas deve ser feita na base de uma Lei", sublinhou.

O Acordo de Mobilidade na CPLP, aprovado em Julho do ano passado em Luanda, vai entrar em vigor este ano, depois de já ter sido ratificado por quatro dos nove países do bloco lusófono.

Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe já ratificaram o acordo, faltando Angola, Guiné-Bissau, Brasil, Guiné-Equatorial e Timor Leste