Na V Legislatura, que teve início no sábado, 15 de Outubro, contará com 83 deputadas, o que representa 37,7 por cento do total de 220 parlamentares resultantes das eleições de 24 de Agosto do corrente ano.
A média de idades das deputadas é de 53 anos, o que representa também um rejuvenescimento da classe política, que se traduz num importante e recomendável equilíbrio geracional e de género.
Na página oficial da Assembleia Nacional, as deputadas interpeladas dizem que estarão atentas à problemática da violência doméstica.
É o caso da deputada da UNITA, Arlete Chimbinda, que acredita que com uma liderança feminina, o Parlamento irá imprimir outra dinâmica no que diz respeito aos assuntos ligados à vida social dos angolanos e, em particular, das famílias mais vulneráveis.
A secretária-geral da Organização da Mulher Angolana, também deputada à Assembleia Nacional, Joana Tomás, disse que as mulheres parlamentares estarão engajadas na produção de legislação que proteja as mulheres e desencoraje o crime contra as pessoas desprotegidas.
Florbela Malaquias que lidera o partido PHA, reiterou o interesse do seu partido em continuar a trabalhar na afirmação da mulher. Aponta a pobreza e a ausência de políticas fortes de empoderamento da mulher como a base do crescimento dos níveis de violência doméstica no país.
"Não podemos pensar que vamos acabar com a violência se não acabarmos com a pobreza", enfatizou.
Bela Malaquias destacou ainda o importante papel que a mulher parlamentar pode desempenhar na criação de políticas vocacionadas para a defesa da criança.