As makas no Partido Humanista de Angola (PHA) somam e seguem. Depois de denúncias de várias irregularidades como gestão danosa, abuso do poder, nepotismo e constante violação dos estatutos, um grupo de militantes decidiu agora intentar junto do Tribunal Constitucional uma providência cautelar para a "suspensão de todos os actos ilegais" da líder do partido Florbela Malaquias.
A expulsão de três vice-presidentes da organização terá sido a gota que fez transbordar o copo de água. Ivo Miguel Gonçalves Gingumba, vice-presidente para coordenação nacional, Víctor Leandro Lopes, vice-presidente para os assuntos parlamentares, e Nsimba João Luwawa, vice-presidente para Jurisdição, todos membros fundadores do partido, foram expulsos, alegadamente, por envolvimento numa "campanha de desinformação, incitação ao ódio e à violência no seio do partido, praticando actos de vandalismo, difamação, calúnia e injúria".
Fontes anónimas disseram ao Novo Jornal que os visados tomaram conhecimento da decisão através de um comunicado assinado por um vogal de direcção, "imposto unilateralmente por Florbela Malaquias", que agora surge como vice-presisente, sem terem sido consultados os órgãos deliberativos do partido.
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