De acordo com a Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP) foram detidos três mulheres e um homem, com idades compreendidas entre os 28 e os 34 anos, que vão responder pelo crime de falsificação de documentos.
"Por via ilegal, os funcionários cobravam estes valores que variavam de acordo com a classe, no sentido de o processo ser menos demoroso, ludibriando a direcção da instituição como se fosse um procedimento legal", conta o porta-voz nacional da DIIP, Quintino Ferreira.
O Novo Jornal soube que por via normal, uma declaração sem notas, na Gregório Semedo, custa 5.000 kwanzas e com notas sai a 15.000 kz, e demora, em média, duas semanas para ser emitida.
A direcção da instituição apercebeu-se desta situação no mês de Fevereiro, quando verificou que havia nos seus arquivos dois processos com autenticidade duvidosa.
Foi feita uma investigação e na última semana foi descoberto o esquema fraudulento que alguns técnicos da secretaria usavam para ganhar dinheiro extra. De seguida, os agentes da DIIP detiveram os infractores, que serão encaminhados para o juiz de garantias, enquanto as diligências prosseguem para se apurar quem mais está envolvido nesta acção ilícita.