Segundo a família, o cidadão era muito agressivo com a mulher, de 66 anos, e quase sempre a agredia fisicamente.

Depois ter matado a mãe, o filho atirou o corpo dela para o tanque de água onde permaneceu durante dois dias.

O facto ocorreu na Rua Sagrada Esperança, próximo ao laboratório de engenharia, no distrito urbano da Maianga, na passada sexta-feira.

O corpo foi descoberto pelo genro da mulher, vizinho da vítima, neste fim- de- semana, quando foi a casa da sogra buscar água para regar as plantas, como tem feito com frequência.

Edson Arnaldo, genro da vítima, contou que tão logo chegou a casa da sogra notou que o cunhado ficou muito estranho com a sua presença no quintal.

"Saí da minha casa e vim buscar água ao tanque. Logo que bati à porta o meu cunhado atendeu e quase não me deixou entrar, argumentando que água estava suja. Assim que abri o tanque verifiquei algo estranho, pensei que fosse um animal morto, mas depois vi que era a minha sogra e comunicámos à polícia", descreve o genro.

Segundo Edson Arnaldo, o filho sempre maltratou a mãe e a família chegou a pensar que o sofria de perturbações mentais.

Conforme a família, o homem sempre pretendeu apropriar-se da residência da mãe e por isso presumem que a matou.

O SIC-Luanda assegura que investigações prosseguem para se apurar outros elementos, possivelmente estiveram na base da morte da mulher de 66 anos.