Como foi profusamente divulgado nas redes sociais logo após o incidente, um Boeing 777 - 300 ER, que fazia a ligação na rota Luanda-Porto, depois de ter largado os passageiros em segurança, garante a TAAG em comunicado, o aparelho começou a deslizar sem controlo na área de desembarque, parando apenas na zona fora da área pavimentada, com a extensão da viatura de apoio ao movimento dos aviões - pushback - ainda ligada à aeronave.

Apesar de não ter provocado danos noutros aviões ou na infra-estrutura aeroportuária do Aeroporto Sá Carneiro, este incidente deixa claro que poderia ter tido consequências graves.

A TAAG sublinha que se tratou de "um evento que merece investigação", ao fim da qual a companhia aérea nacional, que está em fase de preparação da sua privatização, se compromete a explicar o que se passou efectivamente neste incidente que teve lugar cerca das 09:00, quando a aeronave estava a ser reposicionada.

"Já foi aberta uma investigação para aferir aeronavegabilidade da aeronave e o que esteve na base da ocorrência", acrescenta o comunicado da TAAG.

Também a ANA Aeroportos, empresa que gere os aeroportos civis portugueses, já anunciou a abertura de um inquérito e um pedido de explicações àTAAG e dos responsáveis pela assistência aos aviões, remetendo igualmente explicações para o momento em que estiverem concluídas as tramitações relativas ao apuramento do que esteve por detrás do deslocamento inusitado do aparelho até se imobilizar já numa zona de terra.