Durante uma conferência de imprensa realizada na manhã desta terça-feira, 17, na capital, a Sociedade de Distribuição de Bebidas de Angola (Sodiba), promotora do festival, não avançou qualquer data para a realização do evento e recusou-se a revelar os eventuais impactos financeiros deste adiamento, explicando apenas que não havia ainda dado início à venda dos ingressos, que custariam 5.000 kwanzas.

"Não há nenhum dinheiro acima da saúde dos angolanos. Estamos a acompanhar o desenvolvimento desta pandemia e a medida que tomámos não é para criar alarmismos, mas sim uma forma de prevenção", revelou Eufrânio Júlio, gestor de parcerias estratégicas da Sodiba, que viu o seu parecer reforçado por alguns dos músicos que compõem o cartaz de A Nossa Kizomba, como Yola Semedo, Cristo e Maya Cool, que sublinharam a necessidade de se evitarem actividades de massas.

"Agradecemos o facto de a comunidade gostar dos nossos trabalhos, mas é chegado o momento de nós, os artistas, sermos activistas sociais e não pensarmos só no dinheiro", acrescentou Yola Semedo.

O festival A Nossa Kizomba tem como objectivo a valorização do estilo de música e dança Kizomba, promovendo a sua cultura e identidade a nível nacional e internacional.