A informação foi avançada esta segunda-feira, 04, pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, cumprindo a promessa do Presidente da República, que anunciou que o Governo iria ajudar as empresas vandalizadas e pilhadas.
Segundo o governante, as empresas podem dirigir-se ao Banco de Poupança e Crédito (BPC), escolhido pelo Governo para operacionalizar estes créditos com uma taxa de juros de 5,0 por cento e um período de carência de nove meses.
De acordo com o ministro de Estado para a Coordenação Económica, que se reuniu com os empresários e associações da classe, para definirem as melhores formas destes apoios chegarem rapidamente aos agentes económicos afectados, esta linha de financiamento tem como propósito a mais rápida reposição de "stocks" e manutenção dos postos de trabalho ameaçados.
O Executivo disponibilizou igualmente uma linha de crédito de 25 milhões de dólares para a importação de equipamentos de que o País não dispõe, para que os estabelecimentos comerciais afectados por vandalismos rapidamente entrem em funcionamento.
"Poderemos ter também situações de mercadorias que o país não dispõe no momento. Por isso, poder-se-á também fazer recurso a esta linha de moeda estrangeira para pagamentos ao exterior", declarou o coordenador da Equipa Económica do Executivo.
No plano fiscal, José de Lima Massano avançou que o Executivo está também a permitir que a recuperação do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) seja mais célere em até 100 por cento.
O ministro de Estado garantiu que as empresas que continuarem a processar salários, enquanto repõem a sua capacidade produtiva plena, estarão isentas da contribuição à segurança social durante três meses.