Em comunicado de imprensa, a companhia aérea de bandeira nacional afirma que um reajuste nesta altura, quer no salário base, quer nas diversas componentes remuneratórias, poderia "pôr em risco a sobrevivência da empresa, pois estes ajustes configuram, na realidade, verdadeiros aumentos salariais, incomportáveis pela sua tesouraria".
A administração da TAAG sublinha que, ao longo dos anos, "nunca ficou alheia às preocupações e necessidades das várias classes, incluindo a do PNT (Pessoal Navegante Técnico, e sempre respondeu, realizando os reajustes de todas as componentes remuneratórias dentro da capacidade financeira ao seu alcance".
"Por outro lado, a TAAG tem desenvolvido esforços para a dignificação da classe e elevação da integridade pessoal face às dificuldades e realidade do nosso País. Tal esforço é claramente identificado se comparadas as condições actuais e a sua evolução face às constantes do Acordo Laboral, firmado no ano de 2005, numa clara demonstração do reconhecimento legítimo das reivindicações expressas", lê-se ainda no comunicado.
Para a administração da companhia aérea, o aumento de 20% proposto e implementado em Fevereiro deste ano, decorreu do resultado dos estudos de impacto financeiro realizados e com referência ao índice de inflação que foi de 17,5%, "constituindo um enorme esforço nas capacidades da empresa".