Em declarações à Rádio Nacional, o governante desvalorizou as notícias da imprensa sul-americana sobre a associação ao AngoSat-1 a um raro fenómeno cósmico observado no Peru e no Brasil.

Classificando de "duvidosa" essa informação, sustentada pela análise de astrónomos - conforme o Novo Jornal Online noticiou ontem -, José Carvalho da Rocha garantiu que o primeiro satélite angolano continua em órbita.

"Nós temos uma fonte oficial, que é nossa contraparte russa, e ela diz-nos que o satélite está em órbita, portanto, em Abril, em função do contrato, nós teremos de facto uma análise final do estado de saúde do satélite", disse o ministro, sublinhando que o processo está a ser devidamente monitorizado.

Recorde-se que o AngoSat-1 representa um investimento de 320 milhões de dólares, tendo sido construído por um consórcio estatal russo.

Depois do lançamento, a 26 de Dezembro, o aparelho teve vários contratempos, nomeadamente de comunicação com a estação espacial russa, aparentemente por problemas no sistema de recarga das baterias.