"A Eni perfurou com sucesso [o poço] Agogo 2, a primeira avaliação da descoberta no Bloco 15/06, ao largo da costa de Angola", escreve a petrolífera num comunicado enviado às redacções, no qual se acrescenta que "o poço confirma a existência de 650 milhões de barris de petróleo e indica potencial adicional no sector norte, o qual tem previsão de ser analisado através da perfuração de poços de avaliação adicionais".

O Bloco 15/06, operado pela Eni, que tem uma participação de 36,8%, e que junta também a Sonangol, com outros 36,8%, deverá começar a ser explorado ainda este ano, mas até lá a Eni diz que vai "iniciar a produção do Agogo antes do final de 2019, com uma ligação submarina à FPSO N"Goma".

A Eni esclarece que "vai entretanto prosseguir com a campanha de avaliação de forma a analisar o potencial total da descoberta, e dimensionar o seu desenvolvimento".

No comunicado, a petrolífera italiana diz que "a cota-produção em Angola conta com cerca de 150 mil barris de petróleo equivalente por dia" e acrescenta que "no Bloco 15/06, a Eni opera dois projectos de desenvolvimento de petróleo, o Pólo Oeste e o Pólo Este, que têm um produção actual de cerca de 155 mil barris de petróleo por dia", para além de ser também a operadora do Bloco Cabinda Norte.

"Angola desempenha um papel chave no crescimento orgânico da Eni", conclui a petrolífera italiana.