O Director do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP), Manuel Ferreira, é acusado por funcionários da entidade de nomear e promover familiares directos, uma atitude que classificam de "má governação e gestão".

Segundo uma carta-denúncia enviada ao NJ, intitulada «Grito de socorro dos funcionários do IRDP», o director-geral do referido instituto nomeou a filha e o genro como chefes de departamento.

A filha, Maria Luísa Ferreira, segundo os denunciantes, chefia o Departamento de Recursos Humanos e Tecnologia de Informação, enquanto o genro, Mauro Cabral, ficou com o Departamento de Fiscalização. O genro do responsável é sobrinho da directora-geral-adjunta, Carla Maria Camotim, indica a missiva.

Segundo a denúncia, até agora já foram demitidos indirectamente cinco funcionários por alegada perseguição por parte da direcção, com o fito de deixarem vagas para a contratação de mais 10 trabalhadores, entre os quais pessoas com grau de parentesco com o responsável máximo do IRDP. Outra denúncia tem a ver com o impedimento e a incompatibilidade baseados no facto de o estatuto orgânico do IRDP não prever a nomeação para o cargo de director-geral ou seu adjunto quem tenha sido membro das empresas do sector de derivados de petróleo nos últimos dois anos ou tenha sido consultor ou colaborador permanente das mesmas funções de direcção ou chefia no mesmo período.

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