De acordo com o director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatísticas (GEPE) do Ministério da Hotelaria e Turismo de Angola, Mário dos Santos, citado pelo Jornal de Angola, o sector do Turismo em Angola representa 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

As receitas de 2017, no entanto, representaram um decréscimo de 2.000 milhões de kwanzas em relação a 2016, quando o sector gerou 12 mil milhões de kwanzas, circunstância que o director do GEPE atribuiu à "precária situação económica" que o país atravessa.

Em 2017, sublinhou, entraram em Angola 260.961 turistas, menos que os 397.485 registados em 2016, redução que obrigou o Ministério da Hotelaria e Turismo a estabelecer uma agenda com outros parceiros para impedir que o número de entradas continue a retroceder.

O Ministério da Hotelaria e Turismo admitiu que só haverá entrada de turistas no País se se tornarem "verdadeiramente operacionais" as infraestruturas hoteleiras, estradas, transportes, segurança, saneamento, energia e águas, uma vez que só assim se "fortalecerá a indústria e a economia do turismo".

As províncias de Luanda, Benguela, Huíla, Huambo e Cabinda são as que mais turistas receberam, enquanto os principais emissores de turistas para Angola foram a África do Sul, Namíbia e a República Democrática do Congo.