A prelecção, fora das quatro linhas, decorreu sob o signo deste tom mais ou menos coloquial. Depois, dentro do campo, é que foram elas.

O proprietário dos andaimes que, na Chicala, se preparavam para suportar os holofotes que deveriam projectar o brilho sobre o nosso futuro "resort monegasco", não gostou e desatou a querer despachar a galhetas e a pontapés quem o afrontou. Motivo?

Uma simples discordância de opiniões ancorada em visões e sensibilidades diametralmente opostas. O suficiente para o homem entrar "a matar".

O suficiente para o homem recorrer a golpes de karaté sacados à imagem de Santo António, o implacável defesa central dos tempos áureos do Progresso do Sambizanga.

E para içar a fúria ao ponto de julgar que os cidadãos se sentiriam atemorizados por terem tido a ousadia de pensar em voz alta pela própria cabeça. Enganou-se!

Confiando no sentido de compromisso com o futuro acabou por prevalecer, ao mais alto nível, o bom senso mas, no que me diz respeito, o Ministro está tramado e com azar. Bateu à porta errada.

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