Além dessas duas, muitas outras selecções africanas entraram em campo para aproveitar a oportunidade oferecida pelo calendário internacional, de si já muito "apertado". Ou seja, várias federações entenderam proporcionar rodagem competitiva às suas selecções. E muitas não jogaram apenas por jogar. Escolheram adversário de peso para testar. Foram os casos, por exemplo, da Argélia que se bateu com a Colômbia, a quem venceu por claros 3-0, e da Guiné Conacry, que perdeu por 2-3 com o Chile. As restantes selecções africanas bateram-se entre si, sendo que nesse espaço de tempo algumas jogaram duas vezes, fazendo o "pleno".

Para a África esta Data FIFA contou com a contribuição de selecções que à partida pouco esperavam que fossem aproveitar a oportunidade. RCA, Níger, Benin e Lesotho são algumas dessas equipas. Isto demonstra interesse em melhorar, interesse em desenvolver as qualidades que possuem. Afinal, são esses encontros que permitem aos técnicos tirarem ilações e corrigirem eventuais "defeitos de fábrica".

Angola, sendo uma equipa de dimensão média-baixa e tendo uma das economias numericamente mais fortes do continente, não fez parte da "festa". E o mais grave é que esta ausência não é estranha, na medida em que está a ser rotineiro Angola ficar de fora das Datas FIFA. Este ano, por exemplo, as "Palancas Negras" só disputaram um "amistoso", com a Guiné Bissau, no quadro da preparação para a fase final do CAN"19 ocorrido no Egipto. O segundo foi abortado em razão da greve dos jogadores que reclamavam prémios em atraso, uma grande vergonha.

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