Têm de recolher o máximo de informações possíveis sobre o país e a localidade para onde pretendem migrar - cultura, língua, história, legislação, economia, política de acolhimento aos migrantes, benefícios sociais e outros aspectos importantes. Façam os possíveis para que a família se mantenha unida, porque na estranja só vão poder contar convosco mesmo, por estarem longe dos parentes e kambas habituais, e com as makas das transferências de divisas fica mais rijo. Tracem objectivos claros sobre o que farão em conjunto e a nível individual - formação, trabalho, passeio, procurem saber que políticas de integração há nas localidades para onde querem ir, que línguas falam. Outra cena importante é terem um bom pé-de-meia para se sustentarem pelo menos nos primeiros dez meses, enquanto buscam trabalho ou uma fonte de renda, como bolsa de estudo ou de pesquisa. É imperioso que se legalizem o quanto antes, ou que pelo menos comecem com o processo de legalização para que possam ser mais facilmente abrangidos pelos benefícios sociais - segurança social com o subsídio de desemprego e para as crianças, escola e saúde públicas, formações profissionais; até mesmo a questão laboral fica mais facilitada quando o candidato tem a situação migratória legal regularizada, visto de trabalho e autorização de residência.

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