O debate, necessariamente alargado e democrático sobre as tradicionais funções soberanas do Estado, não pode nem deve ser adiado mais uma vez com cedências a processos de privatização que não conhecem limites.

O que se viu e se vê na resposta ao combate a este surto é que foi e é ao Estado que compete responder e criar condições geradoras de uma unidade de pensamento capaz de forjar uma unidade na acção. Quando se fala no Estado, fala-se nos órgãos de soberania que o representam e nas referidas funções dele. As concepções neoliberais e as visões economicistas que endeusaram os mercados, como se estes tudo compusessem tiverem em Trump, Bolsonaro e alguns outros dirigentes políticos a expressão da falência de argumentos negando ontem o que admitiram mais tarde, perante esta crise global e inesperada. Tiveram de correr atrás do prejuízo com posições ideológicas e neoliberais. Se estas conclusões se impõem pela evidência dos factos, será ingénuo pensar que a batalha que se segue para todos os que defendem respostas humanas e solidárias será fácil.

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