A agravar ainda mais esta problemática esteve o longo consulado de uma liderança governativa musculada que não respeitava os seus parceiros e arrogantemente se pôs à frente de todos esses processos forçando uma vontade político-partidária que esteve sempre, em primeira instância, ao serviço dos interesses de uma elite económica dominante. Foi esta mesma elite que se servia do seu estatuto político para impor as maiores arbitrariedades, uma vez que a prática corrente determinava que quem assumisse um cargo de governo, no dia seguinte, era igualmente patrão porque tinha uma empresa afecta a si a fazer a prestar serviços ao Estado.

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