"O encontro de ontem com a sociedade civil foi bastante frutífero, com contribuições valiosas para as medidas a tomar, com vista a enfrentarmos os desafios do presente e do futuro próximo", disse no primeiro tweet.

"Ficou claro o compromisso de todos para com o desenvolvimento económico e social do país independentemente das cores partidárias de cada um", sublinhou no segundo tweet, onde acrescentou que "a luta contra a Covid 19 e suas consequências, une a Nação, seus filhos e toda sociedade".

Por fim, no 3º tweet, enfatizou: "Exorto a todos a continuarmos neste caminho do diálogo aberto, da concertação entre as diferentes instituições do Estado e da sociedade civil, porque juntos somos mais fortes".

Na sexta-feira, na sua intervenção durante o encontro com elementos da sociedade civil, João Lourenço já tinha sublinhado que "todos estão convocados" para se unirem em torno das respostas que Angola precisa para vencer as batalhas do desenvolvimento que o futuro lhe vai apresentar.

E incluiu, "desde o Executivo, a classe empresarial, as Universidades e todos aqueles que queiram contribuir com os seu talento, o seu saber o trabalho para que a estrutura económica de Angola seja definitivamente alterada", nomeadamente para que "o sector não petrolífero tenha um maior peso no PIB, na captação de receita fiscais e de recursos externos para o País".

"Devemos concentrar todo o nosso saber e experiência no aceleramento do ritmo de execução tecnológica do Programa de Apoio à Produção Nacional, substituição de importações e promoção das exportações, vulgo PRODESE", acrescentou João Loureço, notando ainda que "os incentivos devem ser dados aos homens e mulheres de negócios que apostem na produção local".

Para esses, defendeu o Chefe de Estado, "que sejam removidas todas as eventuais barreiras que ainda pressintam e que tenham prioridade no acesso ao crédito e às divisas para a importação da maquinaria e matérias-primas de que necessitam".

O petróleo, disse o Presidente, "financiou e promoveu o surgimento de economias florescentes e pujantes nascidas das areias do deserto", por um lado, mas por outro, "tornou-se um entorpecente que fez adormecer certos países na ilusão de que as receitas do petróleo compram tudo, bens e serviços de fora a preços mais baratos, estagnando assim suas economias".

Para o Chefe de Estado só há uma opção a seguir: "a do investimento privado na produção interna de forma diversificada, privilegiando todos os ramos da economia não-petrolífera - agricultura, pescas, indústrias transformadoras, turismo e outros, que garantam efectivamente a segurança alimentar, o emprego sustentável e a oferta de bens essenciais às populações".