O número dois do Estado angolano estava em Malanje aquando dos protestos, para conduzir as cerimónias oficiais do Dia da Paz.

Segundo o vice-Presidente, em declarações citadas pela Angop, a manifestação terá sido desencadeada por "kupapatas", descontentes com as medidas do governador para o sector rodoviário, alegadamente restritivas da sua actividade.

Apesar de salvaguardar que está consciente de que muitos jovens dependem dessa profissão, o governante considera que os protestos não reflectem o sentimento e o carácter do povo de Malanje, que "é participativo, pacífico, patriótico, que sofreu sacrifícios e quer ver o desenvolvimento da província e do país".

A manifestação envolveu queima de pneus nas ruas da cidade e destruição de bens públicos, embora sem grande expressão, tendo sido dispersa pela Polícia Nacional, como confirmou ao Novo Jornal Online fonte do comando provincial, sustentando a intervenção pela existência de "crime de arruaça".