Segundo apurou o NJOnline, o secretário-geral da UNITA, Franco Marcolino Nhany, é o responsável pela coordenação do congresso, auxiliado pelo seu secretário-geral adjunto, Rafael Massanga Savimbi, da secretária-geral da Liga da Mulher Angolana (LIMA), Helena Bonguela Abel, e o secretário da Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA), Agostinho Kamuango.

Os deputados Alcides Sakala e Jorge Mussonguela serão os responsáveis pela comissão eleitoral ao passo que os seus colegas Samuel Chiwale, Constantino Zeferino e Rita Clara Salombwey estão na comissão de ética e decoro.

Ao NJOnline, Lourenço Bento, do gabinete de imprensa da presidência da UNITA, disse que o encontro não se debruçou sobre candidaturas à presidência do partido.

"Nada foi dito à volta dessa matéria", resumiu Lourenço Bento.

Referindo-se à notícia veiculada hoje pelo Jornal de Angola, que avança uma candidatura ao quarto mandato do presidente Isaías Samakuva, o analista político Tomás Salviano Bangu disse hoje ao NJOnline que o estatuto da organização não limita mandatos aos presidentes.

"Ao longo destes anos de liderança, Samakuva teve o mérito de congregar todos os militantes em torno do projecto político daquele partido", destacou, salientando que "não é do interesse da UNITA, neste momento, uma mudança de presidente, tendo em vista as eleições gerais e autárquicas".

"Não é fácil, neste espaço de tempo, preparar a imagem de um novo líder, com a aproximação das eleições autárquica e gerais", referiu.

Segundo ele, a UNITA, sob liderança de Samakuva, contribuiu para estabilidade política que se vive em Angola e no seio do seu próprio partido.