A justificação para esta dilatação do prazo, de acordo com um comunicado assinado pela presidente da CCE, Luísa Rogério, é que a Comissão iniciou os seus trabalhos de forma atípica, por causa das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, optou-se por alargar o prazo, concedendo mais cerca de um mês para que os jornalistas possam concluir este processo.
A CCE, recorde-se, em Setembro tinha estipulado como prazo limite três meses a contar de 28 desse mesmo mês para a obtenção da carteira profissional de jornalista ou de estagiário, sublinhando que, findo esse tempo, seriam aplicadas as sanções previstas na lei.
A Comissão da Carteira e Ética vai proceder à entrega das primeiras carteiras profissionais até 15 de Janeiro próximo.
A CCE admite que a adesão à inscrição para atribuição do título profissional ficou muito longe das expectativas mas recorda que este documento é obrigatório para o exercício da profissão ao mesmo tempo que é o garante de que o jornalista possui todas as condições para usufruir de todos os direitos previstos na lei sempre que perseguido pelo exercício da profissão.
E deixa ainda um alerta às empresas do sector sobre a obrigatoriedade de todos os seus trabalhadores jornalistas estarem obrigados a possuir este título profissional, estando estas sujeitas a coimas no caso de prevaricação.