Os detidos são todos angolanos, entre os 17 e os 46 anos, tendo o magistrado do Ministério Público (MP) junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC) aplicado a todos a medida de coacção de prisão preventiva, estando foragido das autoridades o cabecilha do grupo.
Ao Novo Jornal, Nestor Goubel, explicou que os assaltantes foram detidos no âmbito de uma operação denominada "Domínio P", que teve início no dia 27 de Janeiro deste ano, com o objectivo de recuperar os bens vandalizados na via pública, bem como deter todos os elementos afectos a este grupo criminoso.
"Está operação começou no dia 27 de Janeiro e vai continuar. Não tem uma data para terminar, tem um caracter permanente porque visa combater e esclarecer todos os crimes que vem acontecendo por toda a cidade de Luanda de vandalização dos bens públicos", afirmou o oficial em declarações ao Novo Jornal.
Nestor Goubel salientou que durante a operação a Polícia Nacional apreendeu um camião que servia de apoio de transporte de travessas de linhas férreas, bem como a recuperação de 280 travessas.
"Nesta operação foi possível esclarecer o crime de vandalismo do posto de transformação de energia eléctrica da centralidade do Kilamba. E também o, esclarecimentos de roubo de tampas de sarjetas na via pública... eles (os marginais) vendem as tampas de sarjetas por 15 mil Kwanzas em certos revendedores clandestinos", afirmou.
O responsável pela comunicação do Comando Provincial de Luanda da PN disse que à rede criminosa também estão associados os compradores e revelou que as casas onde os compradores armazenam os bens públicos vandalizados na via pública está identificadas.
"O nosso trabalho não será simplesmente combater aqueles que praticam os assaltos e vandalizam os bens públicos, mas também as casas clandestinas que efectuam compra e venda de bens públicos vandalizados e roubados na via pública", concluiu.