Entre os casos diagnosticados pelo menos 264 mil são considerados curados pelas autoridades de saúde.

No topo da lista de casos estão os Estados Unidos da América, com 337.646, entre eles 9.648 mortes. Segue-se Espanha, com 131.646 casos, mas com um total de óbitos muito superior, que totaliza 12.641.

Em Portugal, de acordo com o site da Johns Hopkins, registaram-se 11. 278 casos de infecções confirmadas e o número de mortes ascende às 295 .Dos infectados, 1.084 estão internados, 267 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 75 doentes que já recuperaram.

Em Angola foram este domingo anunciados mais quatro caso, elevando-se para 14 o número de infectados, contabilzando-se entre os casos duas mortes e dois pacientes recuperados totalmente.

Angola permanece como um dos países onde, oficialmente, o número de vítimas é mais baixo no continente africano, onde já morreram 431 pessoas e foram registados 8.921 casos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse este domingo estar preocupada com o aumento de casos de Covid-19 em África, sublinhando que a doença provocada pelo novo coronavírus está "a ameaçar os frágeis sistemas de saúde do continente".

"O número de casos está a aumentar exponencialmente na região africana", afirmou a directora regional para África da OMS, Matshidiso Moeti, lembrando que passaram 16 dias entre o primeiro e os cem casos na região e apenas outros 10 para alcançar o primeiro milhar.

O vírus, o que é e o que fazer, sintomas

Estes vírus pertencem a uma família viral específica, a Coronaviridae, conhecida desde os anos de 1960, e afecta tanto humanos como animais, tendo sido responsável por duas pandemias de elevada gravidade, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), transmitida de dromedários para humanos, e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), transmitida de felinos para humanos, com início na China.

Inicialmente, esta doença era apenas transmitida de animais para humanos mas, com os vários surtos, alguns de pequena escala, este quadro evoluiu para um em que a transmissão ocorre de humano para humano, o que faz deste vírus muito mais perigoso, sendo um espirro, gotas de saliva, por mais minúsculas que sejam, ou tosse de indivíduos infectados o suficiente para uma contaminação.

Os sintomas associados a esta doença passam por febres altas, dificuldades em respirar, tosse, dores de garganta, o que faz deste quadro muito similar ao de uma gripe comum, podendo, no entanto, evoluir para formas graves de pneumonia e, nalguns casos, letais, especialmente em idosos, pessoas com o sistema imunitário fragilizado, doentes crónicos, etc.

O período de incubação médio é de 14 dias e durante o qual o vírus, ao contrário do que sucedeu com os outros surtos, tem a capacidade de transmissão durante a incubação, quando os indivíduos não apresentam sintomas, logo de mais complexo controlo.

A melhor forma de evitar este vírus, segundo os especialistas é não frequentar áreas de risco com muitas pessoas, não ir para espaços fechados e sem ventilação, usar máscara sanitária, lavar com frequência as mãos com desinfectante adequado, ou sabão, cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, evitar o contacto com pessoas suspeitas de estarem infectadas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) organizou um guia essencial sobre o coronavírus/Covid-19 que pode ver aqui.