"Nós já atingimos a primeira vaga nos finais do mês de Outubro, por aí nos dias 23, 24, altura em que atingimos o pico. Começámos a declinar, só que estamos a lidar com um evento intercorrente, que é muito dependente do comportamento da população. Mas descemos, estamos a descer, e queremos continuar a descer", disse o governante, reportando sobre os dados de um mês durante o qual o País ultrapassou a «casa» dos 240 casos diários de Covid-19.
Falando durante uma visita de cortesia à redacção do NJ, em Luanda, Franco Mufinda mostrou-se expectante quanto à continuação da curva descendente da doença e cogitou a possibilidade de se chegar ao "ponto zero", com a aquisição, estimada para o primeiro trimestre do próximo ano, da vacina contra a Covid-19.
"Controlar a Covid-19 é trabalhar à volta das medidas de prevenção. Se juntarmos a isso a vacina, aí, sim, podemos chegar ao ponto zero", perspectivou, sublinhando o comportamento da população em face das medidas preventivas de combate à pandemia.
"Quando tentamos apertar um pouco mais, lá vem o segundo vetor, que é o vetor económico. Nós dominamos a base da nossa população, a maioria vive do dia-a-dia. É necessário haver sabedoria neste aperta, desaperta. Devemos reconhecer que há um grande sacrifício por parte da nossa população", observou o secretário de Estado para a Saúde Pública, eleito pelo colectivo de jornalistas do semanário Novo Jornal como a Figura do Ano 2020 no País.