Também o número de crimes cometidos com recurso a arma de fogo desceu, tendo-se registado menos 122, em comparação com o período anterior.
Os dados estatísticos obtidos pelas forças de defesa e segurança nacional foram avançados pelo porta-voz do Ministério do Interior, Waldemar José, que assinalou também a redução de menos 379 crimes de ofensas corporais, mas sem números comparativos.
O sub-comissário, que falava na habitual conferência de imprensa de actualização dos dados da Covid-19 em Angola, disse que foram detidos, neste período, 5.859 cidadãos em todo o País, dos quais, 2.823 por violação da cerca sanitária, 1.729 por exercício da actividade de moto-táxi, 775 por excesso de lotação dos táxis, e 51 por realização de cultos religiosos.
Foram ainda detidos 406 cidadãos por desacato às autoridades, 50 por especulação de preços, 13 por tentativa de corrupção aos efectivos da Polícia Nacional, cinco por posse ilegal de arma de fogo, e três por ofensas corporais.
Durante o primeiro mês do estado de emergência, de acordo com o porta-voz do Ministério do Interior, foram também recolhidos compulsivamente pelas forças de defesa e segurança nacional 9.630 cidadãos, por desobediência.
Foram igualmente efectuadas 11.340 apreensões, das quais 3. 544 viaturas por excesso de lotação, 7.759 motociclos por exercício ilegal de moto-táxi, 12 armas de fogo e 31 botijas de gás por especulação de preços.
O sub-comissário disse também que foram apreendidos cerca de 274 mil litros de combustível nas províncias fronteiriças, nomeadamente Cabinda, Zaire, Lunda Norte e Moxico.
Durante os primeiros 30 dias do Estado de Emergência foram também encerrados vários estabelecimentos comerciais e mercados, por não possuírem condições de salubridade pública, referiu Waldemar José.
Angola está agora a cumprir o terceiro período de estado de emergência, a vigorar até às 23h59 do dia 10 de Maio, cumprindo-se assim 45 dias consecutivos de isolamento social.