O Governo angolano deverá reforçar alguns eixos do seu plano de contingências, no quadro da prevenção e combate à Covid-19, antevendo a entrada no País, a qualquer momento, da nova variante do vírus SARS-CoV-2, descoberta no Reino Unido, e com registos na África do Sul, informou o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

Em declarações exclusivas ao Novo Jornal, o dirigente explicou que, tão logo foi despoletada, a nível mundial, a pandemia da Covid-19, as autoridades angolanas se lançaram a um conjunto de movimentações que permitiram a elaboração de um amplo programa de resposta ao novo coronavírus, adaptável a várias situações que a pandemia impuser.

"O País possuí um Plano de Resposta com oito eixos, que é flexível e objecto de adequação ao longo do tempo", disse um dos mais conhecidos rostos da estrutura multissectorial criada pelo Executivo de João Lourenço para trabalhar nas estratégias de prevenção e combate à pandemia, responsável pela morte, em Angola, de pouco mais de 400 pessoas e mais de 17 mil infectados.

Franco Mufinda observou que, não obstante a nova estirpe da Covid-19 ser considerada mais violenta no potencial de infecção, as autoridades sanitárias esperam replicar grande parte das medidas adoptadas no combate à primeira variante da doença. Entretanto, reafirmou a necessidade de um reforço no plano estratégico.

"Muitas atitudes a tomar frente à nova variante não fogem à actual abordagem, com algum reforço neste e naquele pilar estratégico", sublinhou o secretário de Estado para a Saúde Pública.

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