O Governo Provincial de Luanda (GPL) desembolsou, nos últimos quatro anos, entre 2016 e 2020, um valor estimado em mais de 1,4 mil milhões de dólares (mais de 950 mil milhões de kwanzas à luz da taxa de câmbio média actual) no pagamento a cinco das seis operadoras de limpeza e recolha de lixo. Mensalmente, o Estado gastava mais de 30,4 milhões de dólares mensais, perto de 20 mil milhões de kwanzas, com estas empresas contratadas em 2016.

Os altos valores e a incapacidade de honrar com os pagamentos forçaram o GPL a suspender contratos com as referidas empresas, por considerar "onerosos" para os cofres do Estado.

Até Dezembro do ano passado, apurou o Novo Jornal, a dívida do GPL às operadoras estava avaliada em mais de 112 mil milhões de kwanzas, mais de 172 milhões de dólares.

Fonte ligada ao processo revela que, após a chegada de Joana Lina, em Maio, no Palácio da Mutamba, a governante exigiu a revisão dos contratos com as seis empresas de limpeza, nomeadamente: Queiroz Galvão, Nova Ambiental, Rota Ambiental, Vista Waste, Sã Ambiente e Elisal, autorizadas entre Junho e Julho de 2016 pelo ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, quando Higino Carneiro era governador de Luanda.

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