Um mês depois de a governadora Joana Lina ter decidido suspender os contratos que os seus antecessores tinham assinado com cinco operadoras de limpeza, por considerá-los "onerosos" para os cofres do Estado - Governo gastava mais de 30 milhões de dólares mensalmente -, Luanda voltou a ser palco de amontoados de lixo.
O NJ sabe que o Novo Modelo de Limpeza Pública e Gestão de Resíduos Sólidos, "ignorado" em Luanda, foi implementado na cidade do Lubango, província da Huíla, com resultados positivos.
Segundo apurou este semanário, Joana Lina enviou, no mês passado, às "terras do Cristo Rei" uma equipa do GPL encabeçada pela vice-governadora para o Sector Técnico e Infra-Estruturas, Elizabeth Rafael, e pela directora do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos Sólidos Comunitários, Vânia Vaz, para acolher a experiência daquela que é considerada a cidade mais limpa do País.
Naquela cidade, a implementação do sistema de limpeza determinou a recolha de lixo à porta e a comparticipação semanal de 200 kwanzas por parte dos moradores, para ajudar nos custos da operação. O processo de recolha é realizado diariamente por 24 motociclos de três rodas, distribuídos por seis grupos com quatro motorizadas cada e mediante um roteiro que os colectivos seguem para a retira de resíduos sólidos das residências.
O sistema de recolha foi primeiro apresentado em Luanda, em 2018, pelo então vice-governador para o Sector Económico, Júlio Bessa, e devia entrar em vigor no primeiro trimestre de 2019, mas não saiu do papel.
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