A decisão daqueles profissionais de saúde, tomada após uma assembleia geral, vem em forma de protesto contra as declarações da bastonária da Ordem dos Médicos Angolanos (ORMED), Elisa Gaspar, que recentemente defendeu a necessidade de os enfermeiros deixarem de passar receitas médicas, bem como negou a possibilidade de estes dirigirem unidades sanitárias e direcções municipais de saúde no país.

No entender de Elisa Gaspar, "o enfermeiro está para auxiliar, ajudar e cumprir as ordens do profissional médico".

Numa nota distribuída à imprensa, na quinta-feira, 18, os enfermeiros do planalto central prometem "paralisar, durante 72 horas, as actividades do fórum médico por si desempenhadas, designadamente a prescrição de medicamentos em todas as unidades sanitárias, incluindo nos bancos de urgência, a assinatura de boletins de óbito, pedidos de exames clínicos, concessão de altas às parturientes e as consultas de planeamento familiar, pré-natais e externas".

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