O arranque deste projecto, segundo o porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, intendente Hermenegildo de Brito, teve início na centralidade do Kilamba e incluiu também os bairros Capalanca, Seis Cajueiros e zonas consideradas críticas como Mamã Gorda, Youki e Jindungo, no município de Viana, e a Ilha do Cabo, Distrito Urbano da Ingombota, na baixa de Luanda".

"Chegou a hora de nos juntarmos e olharmos para a segurança pública como um bem inalienável para todos, temos que olhar para segurança pública de uma maneira transversal", disse o oficial.

Hermenegildo de Brito fez estas declarações ao NJOnline em Viana, durante a cerimónia apresentação de 300 efectivos que vão reforçar a segurança pública nas comunidades do Kilometro-12, bairro Papá Simão e Seis Cajueiros.

Estes efectivos apresentados hoje vão dar auxílio na "Operação Reforço" que visa, entre outros objectivos, "a diminuição dos índices de criminalidade, combate às incivilidades e à imigração ilegal", disse, acrescentando que vai haver uma intervenção multissectorial para a segurança, englobando as famílias como primeira barreira à criminalidade ou ainda a realidade das ruas como a falta de iluminação, entre outros exemplos.

Questionado sobre o número elevado de assaltos e homicídios nas ruas de Luanda com recurso a armas de fogo, o responsável respondeu que existe a nível do Comando Geral da Polícia Nacional uma comissão formada para o desarmamento civil "que está numa fase bastante avançada", e a polícia, no âmbito do combate ao crime, no contacto com os marginais, tem também apreendido varias armas de fogo".