"Um modelo funcional que agrega diferentes órgãos de segurança e a respectiva informação para uma actuação conjunta em todo o território nacional". Eis algumas das credenciais do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), um investimento tecnológico do executivo angolano que está às portas do arranque, e que surge para ampliar a troca de informações entre as forças policiais e órgãos estratégicos de segurança de todo o país.

Segundo apurou o Novo Jornal, o sofisticado centro deve abrir as portas no início da próxima semana, com o corte de fita a ser feito pelo Presidente da República, João Lourenço, bem na frenética avenida Ho Chi Minh, em Luanda, onde foi instalada a sede do projecto.

Aliás, os vestígios do nascimento do centro há muito que convivem com os luandenses, que assistiram, de um tempo a esta parte, à colocação, em vários pontos estratégicos da capital do país, de sistemas de videovigilância.

Mais de 700 câmaras já terão sido instaladas em Luanda. Conectadas em tempo real, as câmaras surgem como um imput ao trabalho das autoridades de ordem e de segurança quanto à identificação de pessoas e monitorização de espaços públicos.

Com a afixação destes meios tecnológicos nas ruas de Luanda, as autoridades pretendem que o projecto, financiamento através de uma linha de crédito com a China, ajude órgãos policial, de trânsito, bombeiros, emergências médicas a darem uma resposta mais eficiente aos actos de manutenção e preservação da ordem pública e de situações de sinistralidade.

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