A nota, assinada pelo cônsul Narciso do Espírito Santo Júnior, assinala que, "no âmbito da programação dos voos", a ser operados pela companhia aéra nacional TAAG, "constatou-se que inúmeros contactos telefónicos fornecidos aquando do registo não estão atribuídos e há bilhetes de passagem com números incorrectos".

Por último, o consulado apela aos interessados que contactem a representação da TAAG em Portugal para "eventuais correcções".

O Governo tinha anunciado, no dia 15, pela voz do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, que é também coordenador da comissão multissetorial de combate e prevenção da Covid-19, que Portugal seria o próximo destino de repatriamento para os angolanos que querem regressar ao país, cujas fronteiras foram encerradas a 20 de Março devido à pandemia de Covid-19 , sem, no entanto, avançar datas.

O próximo destino será Portugal. Como sabem temos uma comunidade à espera do regresso de cerca de 7.000 cidadãos", o que vai representar um esforço elevado em termos financeiros e de meios de transportes, adiantou.

"Estão em condições bastante difíceis, reconhecemos isto. Não imagino estar três, quatro meses fora de casa e sem recursos para sobreviver", afirmou o general Pedro Sebastião.