A artista plástica angolana Márcia Dias vai expor em Londres, Reino Unido, no dia 03 de Abril, num tributo ao escritor Óscar Ribas. De acordo com uma nota envida ao NJ, na exposição será feita uma honrosa homenagem ao antigo escriba e à artista plástica pela sua vasta carteira internacional.

A artista plástica soma 20 anos de carreira com exposições em inúmeros países, das quais se destaca a mais recente participação no Museu do Louvre, no Festival de Arte Contemporânea. No âmbito da sua participação no "Le Carrousel" do Louvre, foi distinguida com o Pincel de Ouro e Diploma de Participação brilhante. Teve o galardão de segundo lugar, atribuído na 2.ª Bienal de Leiria, entre dezenas de artistas participantes.

Márcia Dias expõe em diferentes salas na Europa, com destaque para Luxemburgo, Itália/Florença, Espanha, Dinamarca, Brasil, Portugal e Dubai. Brevemente, estará em solo pátrio, em Luanda.

Em recente entrevista, a artista expressa: "Amo a minha arte com a mesma dimensão que amo Angola. Sou feliz por poder dignificar estes dois mundos", disse.

Márcia Dias é artista plástica angolana, nascida em Luanda, reside actualmente em Portugal. Ao longo do seu percurso como pintora, através da sua arte, dá a conhecer ao mundo a alma africana. Considera-se intuitiva e utiliza as suas emoções expressando na "Arte de Luz" a sua personalidade.

Começou a pintar na adolescência. Estudou na Suécia, onde nasce o seu amor pela pintura, tendo vindo a assumir verdadeiramente a sua alma de artista nessas duas últimas décadas, ao longo das quais as suas obras têm sido

adquiridas por coleccionadores particulares espalhados pelo mundo, desde Angola a Portugal, passando pela Suécia, Brasil e Dubai.

As cores quentes, fortes e alegres, são a sua marca, convidando os apreciadores de arte a viajar pelas belas savanas africanas, invadidos por pensamentos repletos de cor e alegria.

Em nota, Márcia Dias afirma que tudo quanto pinta tem um pouco de si. "Eu não me inspiro em temáticas, nem objectos. A pintura, para mim, tem de transmitir a liberdade de criar. Gosto de pintar natureza, poesia, emoções e sentimentos", expressa.

A artista, que se tem destacado no plano artístico angolano e português, foi convidada pelo Consulado Geral da República de de Angola em Portugal para pintar o retrato do Presidente da República de Angola, João Lourenço, reforçando, desta forma, a união e a amizade que caracterizam as relações actuais entre os dois países. Foi, igualmente, a artista escolhida para ofertar, em representação dos artistas angolanos na diáspora, uma obra a Carolina Cerqueira, então ministra da Cultura de Angola, intitulada "Intercultura", que representa uma palanca negra, autóctone daquele país africano.