Para tal, o Executivo tem já definido, e em curso, um plano estratégico que vai dar corpo a esse projecto com o qual o Governo vai encaixar milhões de dólares.

"Queremos é trazer novos agentes para o mercado nacional e torná-lo mais concorrencial. As empresas portuárias foram feitas para serem rentáveis, e serem rentáveis de uma forma equilibrada", disse Carlos Borges, Secretário de Estado para a Marinha Mercante e Portos, em declarações à Rádio Nacional de Angola.

Carlos Borges disse que depois dos Terminais Multiusos de Luanda e de Carga e Contentores do Lobito, os próximos a serem entregues à gestão privada são os do Porto Caio em Cabinda, do Namibe e do Amboim.

"Pretendemos consolidar a prática com bons exemplos e transparência. Os nossos Portos vão ganhar muito com uma nova gestão dos seus terminais", assegurou.

Segundo o Secretário de Estado, a intenção do Executivo é dinamizar a economia nacional, enquanto o Estado se ocupa em apenas regular o mercado.

Em Janeiro último, o ministro dos Transportes, Ricardo D"Abreu, disse à imprensa que o Executivo quer desenvolver e melhorar a eficiência da actividade portuária, através da selecção de um operador privado de referência internacional.

"O Ministério dos Transportes continuará a fortalecer as suas acções no sub-sector marítimo para que se vislumbre um futuro melhor", assegurou o ministro.

Ricardo D"Abreu afirmou que os esforços incidem ainda para uma intervenção nas infra-estruturas portuárias no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento 2018-2022, nomeadamente o Porto Caio em Cabinda, o projecto do terminal de desenvolvimento integrado na Barra do Dande, no Bengo.