Em comunicado, a petrolífera informa que nessa ocasião vão ser apresentados os resultados dos estudos preliminares de viabilidade económica da "capacidade de processamento considerada para a construção" desta refinaria, apenas numa fase ou em várias, tendo como referência preferencial os 200 mil barris por dia.

Vão ainda ser apresentados os requisitos e os principais termos de referência para a participação no concurso público.

Esta refinaria, a primeira a ser anunciada em Angola desde que foi construída, na década de 1950, a única que existe hoje, em Luanda, começou o seu processo de construção já em 2007 e o então presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Manuel Vicente, anunciava que estaria pronta em 2010.

Inicialmente, o projecto esteve para crescer em parceria entre a petrolífera nacional e a chinesa Sinopec mas desentendimentos substantivos levaram a Sonangol a desfazer a sociedade e a avançar a solo no projecto que, como se sabe, nunca se concretizou, apesar de terem nele sido "investidos" milhões de dólares, num montante nunca revelado oficialmente.

Com uma produção prevista inicialmente para os 200 mil barris/dia, o seu custo inicial chegou a estar previsto nos 3 mil milhões USD mas alguma imprensa chegou, na época subsequente, a anunciar que já ali tinham sido investidos mais de 5 mil milhões.

Só em 2011 esta refinaria voltou a estar em fase de construção com conclusão prevista para 2018 mas em 2016 foi tudo, de novo, interrompido quando, segundo informações avançadas na altura, a obra chegou a estar orçada em 14 mil milhões de dólares, havendo estimativas oficiosas que apontam para mais de 10 mil milhões USD ali "investidos".