No decreto presidencial, João Lourenço determina a criação da TAAG, SA, "sem quebra de identidade e personalidade jurídica", em vez da TAAG - Linhas Aéreas de Angola, EP.

No mesmo diploma, o presidente exonerou o Conselho de Administração da companhia aérea, nomeando, noutro decreto, uma nova direcção, e delegando poderes ao Ministério dos Transportes para conferir a respectiva posse.

A administração encabeçada pelo antigo secretário de Estado dos Transportes Terrestres, José João Kuvíngua, desde Dezembro de 2017, foi toda substituída.

O novo presidente do Conselho de Administração (não executivo) da TAAG, SA, é Hélder da Silva Gonçalves de Moura e Preza, que terá Rui Paulino de Andrade Teles Carreira como presidente da Comissão Executiva.

Eulália Maria Cardoso Policarpo Bravo da Rosa, Luís Ferreira de Almeida, Hugo Alberto Pinto dos Santos Amaral, Fernando Alberto da Cruz, Adelaide Godinho e Américo Borges foram nomeados como administradores executivos.

Luís Eduardo dos Santos, Arlindo de Sousa e Silva, Mário Jorge da Silva Neto e Lourenço Manuel Gomes Neto foram também indicados pelo Presidente da República, mas enquanto administradores não executivos.

A companhia aérea nacional, TAAG, é uma das empresas que o Governo quer privatizar no âmbito do programa de privatizações para o médio prazo, segundo fontes governamentais citadas pela Reuters, em Maio deste ano, embora sem adiantar valores ou prazos.

A TAAG atravessa um período difícil, tendo avançado, no princípio do ano, com um pedido ao Executivo de quase mil milhões de dólares para problemas de tesouraria estimados em mais de 1,06 mil milhões, situação que está a impedir a empresa de crescer, levando mesmo a uma estagnação.