A par do Congo-Brazzaville e da Guiné-Equatorial, integram a lista de proscritos de Donald Trump os africanos Chade, a Eritreia, a Líbia, a Somália e o Sudão, e os asiáticos Afeganistão, Mianmar, Irão e Iémen e o caribenho Haiti.
Esta medida agora anunciada não é nova da parte do Presidente Trump, que no seu primeiro mandato, de 2017 a 2021, fez o mesmo de acordo com a sua política de segurança interna, política internacional e a luta contra o terrorismo.
Outra razão aduzida pela Casa Branca para esta decisão agora anunciada é que estes países estão entre aqueles cujos cidadãos excedem largamente os períodos que os seus vistos lhes permitem permanecer nos EUA.
Este decreto Presidencial está, como também sucedeu no primeiro mandato, a receber forte contestação das organizações de defesa dos Direitos Humanos, porque, entre outras situações, separa famílias, por vezes pais e filhos, e no que é um dos argumentos mais repetidos, afasta os EUA das suas raízes mais profundas, além de ter impacto económico difícil de antecipar.
Todavia, tal medida não é surpreendente porque a pressão sobre os imigrantes é uma parte relevante da agenda eleitoral de Donald Trump enquanto candidato.