Dos 135 casos reportados pelo Ministério da Saúde, 51 foram registados no Cuanza Sul, 39 no Namibe, 18 na Huíla, dez em Luanda, quatro no Bengo, três no Zaire e na Lunda Norte, dois no Icolo e Bengo, Benguela e Cuanza Norte, e um em Malanje.

O total de casos está muito perto dos 25 mil (24.495) e o de mortes elevou-se esta quinta-feira para 726.

Este ano, o continente africano já registou mais de 127 mil casos de cólera e mais de 2.500 mortes em 20 países, segundo a agência de saúde pública da União Africana, o que representa uma taxa de mortalidade de 2%.

Os países afectados são Angola, Burundi, Comores, República Democrática do Congo (RDC), Etiópia, Gana, Quénia, Malaui, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Ruanda, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.

No entanto, apenas quatro desses países - RDC, Angola, Sudão e Sudão do Sul - concentram 83% das infecções e 92% das mortes pela doença.

Como o Novo Jornal tem vindo a alertar, os dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, indicam que em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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