O ataque teve lugar na terça-feira e foi perpetrado por um dos guardas do tempo judeu, que pertencia à Guarda Naval da Tunísia, tendo perecido no tiroteio um dos outros guardas e dois peregrinos judeus que se encontravam no local em oração.
Segundo os media tunisinos, o atirador matou primeiro o seu colega e depois dirigiu-se para a sinagoga disparando indiscriminadamente sobre os presentes, tendo matado dois peregrinos antes de ter sido abatido por um dos elementos da segurança tunisina presente.
Ainda segundo as autoridades tunisinas, ficaram ainda feridos cerca de uma dezena de pessoas, quatro destas era peregrinos judeus, crendo-se que se tratava de elementos da comunidade judaica tunisina, que é das mais relevantes no norte de África.
No entanto, esta informação ainda estava a ser aclarada nesta manhã de quarta-feira porque ao local costumam dirigir-se peregrinos de diversas partes do mundo.
Esta sinagoga, que foi erguida já no século XIX no local onde estava localizada uma sinagoga original, tem uma importância histórica que, reza a lenda, remonta a um dos mais relevantes momentos do judaísmo, atraindo milhares de pessoas anualmente em peregrinação..
Segundo reza a história local, o que confere uma importância especial a este local, a antiga sinagoga continha uma porta e uma pedra do Templo de Salomão em Jerusalém.
Esta não é primeira vez que este tempo é alvo de ataques, tendo a al qaeda realizado um ataque mortífero em 2002, onde morreram dezenas de pessoas, incluindo 14 peregrinos alemães, o que leva a que o Governo tunisino mantenha ali a presenta permanente de forças de segurança.