Ou seja, o endividamento do sector privado (empresas privadas e particulares) registou um aumento de 1,2 biliões de Kwanzas (20,7%), ao passar de 5,7 biliões de Kwanzas em Março de 2024 para 6,9 biliões de Kwanzas em Março de 2025, sendo que o endividamento das empresas privadas não financeiras foi correspondente a 5,4 biliões, com um aumento de 928,3 mil milhões de Kwanzas (20,6%) e o endividamento dos particulares correspondeu a 1,5 biliões de Kwanzas, com um aumento de 260,6 mil milhões de Kwanzas (20,9%).

O stock de crédito à economia, em moeda nacional, atingiu, de acordo com uma nota do Banco Nacional de Angola, 6,2 biliões de Kwanzas em Março, registando um aumento de 1,5 biliões de Kwanzas (32,2%) face ao período homólogo e 224,6 mil milhões de Kwanzas (3,7%) face ao mês de Dezembro de 2024.

O endividamento do sector público não financeiro (sem contar com a dívida titulada e títulos) totalizou 906,6 mil milhões de kwanzas, dos quais 60,4% referentes à administração pública e 39,6% às empresas públicas. Comparativamente ao período homólogo, registou-se um crescimento de 191,9 mil milhões de kwanzas.

Em Março de 2025, o crédito bruto direccionado ao sector real da economia totalizou 1,7 biliões de kwanzas, um aumento de 425,8 mil milhões (34,4%) em relação ao período correspondente do ano anterior, impulsionado principalmente pelo incremento de recursos disponibilizados ao subsector de "Indústria Extractiva", que registou um aumento no valor de 250,6 mil milhões de kwanzas.

Entretanto, o crédito total concedido ao abrigo do Aviso n.º 10/2024 do BNA para o fomento do sector real atingiu 1,3 biliões de kwanzas, representando 80,8% do total de crédito concedido a este sector e 17,3% da carteira de crédito bruto do sistema bancário. Em comparação com o período homólogo, verificou-se um aumento de 389,0 mil milhões de kwanzas (40,7%), impulsionado principalmente pelo financiamento de projectos no subsector da Indústria Transformadora, que registou um acréscimo de 201,8 mil milhões de kwanzas (38,6%).